Pacientes da UBS Central diminuem o uso prolongado de ansiolíticos

18/12/2017 - 17:53h

O uso generalizado de medicação controlada é um problema de saúde pública. O número de pacientes dependentes das benzodiazepinas é significativo e a quantidade de prescrições é alarmante. O stress e a vida moderna são os principais motivos relatados pelos pacientes nos consultórios. Sendo assim, os pacientes da Unidade Básica do Central receberam da equipe de profissionais da Saúde por meio de palestras: informação, orientação e esclarecimentos sobre os efeitos secundários do uso prolongado das benzodiazepinas e do perigo do consumo habitual e da dependência física e psicológica desses medicamentos.

 O médico da UBS Central, Dr. Oscar Misael Ayala Pizana preocupado com o uso prolongado e injustificado dessas medicações, ministrou palestras sobre o tema e após seis meses comemora os primeiros resultados.  O alerta, a orientação e a participação dos pacientes nos grupos de apoio somaram bons resultados, diminuindo em 30 % o número de prescrições.

Nas palestras e também nas consultas, o médico explicou detalhadamente que os ansiolíticos são mais eficazes na fase aguda dos distúrbios da ansiedade e que na sequência, o tratamento pode ser realizado em associação com psicoterapia e outras técnicas comportamentais. E ao obter melhora durante o tratamento, a proposta é de diminuição e retirada da medicação, apostando em outros tratamentos para o controle da ansiedade. “Explicamos para os nossos pacientes que os ansiolíticos são medicamentos viciantes e que o abuso podem comprometer a memória e a concentração, prejudicando a capacidade de organizar a vida diária,” explica o médico.

A paciente Sandra Marinho participou da palestra e conta que estava usando ansiolíticos. “Com o alerta sobre os perigos desses remédios segui a orientação médica para diminuição do uso dos ansiolíticos e hoje retirei totalmente a medicação e me sinto bem, diz a paciente.

A retirada das benzodiazepinas deve ser feita de forma gradual devido aos sintomas de abstinência. “O período para redução e retirada da medicação é de 4 a 8 semanas, mas depende do paciente, cada pessoa tem uma capacidade distinta de tolerar os sintomas secundários ao processo de suspensão. A nossa equipe está feliz com os resultados destes primeiros seis meses após o trabalho de conscientização. Em 2018 vamos dar continuidade as palestras e ajudar mais pacientes a controlarem a ansiedade sem medicação controlada,” finaliza o médico.

Atendimento à imprensa: Dr. Oscar Misael Ayala Pizana- 997455607

Texto: Vânia Voltolini SC01057JP

 

 

 

 

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