Câmeras de monitoramento ajudam a reduzir criminalidade em Navegantes
Quem nunca ouviu a frase: “Sorria, você está sendo filmado!” Para o cidadão de bem a frase soa quase que como uma piada, mas para quem age com desonestidade ou vive na criminalidade ela causa motivo de preocupação, pois essas imagens ajudam a polícia a combater o vandalismo, desvendar crimes e a tirar bandidos de circulação.
Em Navegantes, a Administração Municipal, através da Secretaria de Segurança Pública, vem investindo na aquisição de câmeras e sistemas de monitoramento como ferramenta para auxiliar nos trabalhos de vigilância do patrimônio público, organização do trânsito e apoio às Policias Civil e Militar no combate à criminalidade.
De acordo com o secretário de Segurança Pública de Navegantes, Johnny Eurico Coelho, atualmente o município dispõe de cerca de 60 câmeras de monitoramento espalhadas em pontos estratégicos da cidade, ligadas a três terminais independentes, instalados na Secretaria de Segurança Pública, na sede da Polícia Civil e no Batalhão de Polícia Militar de Navegantes. “O serviço de monitoramento através das câmeras de alta qualidade e com recursos de identificação de veículos e reconhecimento facial tem se mostrado muito eficaz em nosso município. Já estamos iniciando um novo processo licitatório para aquisição de mais 150 câmeras, que vão contribuir para que Navegantes se torne cada vez mais segura. São imagens sigilosas, mas quando e se houver necessidade, teremos como buscar as imagens de quem entrou e saiu de nossa cidade”, informa o secretário.
Já o delegado Rodrigo Coronha, que há cerca de cinco anos atua no município, ressalta que a implementação das câmeras de monitoramento tem ajudado muito na questão preventiva e na diminuição da criminalidade no município. “Elas nos ajudam tanto na identificação de suspeitos, como na localização de veículos utilizados para cometer crimes. Só para dar um exemplo, se pegarmos o índice de homicídio em Navegantes no ano de 2019 até o momento, foram dois casos. Enquanto que em outros anos, como 2014 foram mais de 40 assassinatos ou em 2017, que chegamos a registrar 36 mortes. Os criminosos agora pensam duas vezes antes de cometer um crime aqui na cidade. É um investimento muito importante e muito bem-vindo para auxiliar nos trabalhos das polícias. Todas as cidades de países desenvolvidos utilizam este tipo de tecnologia, para prevenir o crime e ajudar nas investigações”, enfatiza o delegado.
Texto: Fernando C. de Souza – SC 00980 JP
