Obras vai recuperar passarelas destruídas parcialmente pela ação do mar no fim de semana

10/02/2020 - 17:37h

A Secretaria de Obras de Navegantes esteve na manhã desta segunda-feira (10) avaliando os estragos causados pela ação do mar nas rampas de acesso à Praia de Gravatá. Numa análise preliminar, foi constatado que das 11 rampas instaladas na região no ano passado, houve estragos significativos em apenas duas. O município já acionou a empresa responsável pela construção das rampas para fazer uma avaliação técnica, realizar a recuperação dos estragos e reforçar as demais, caso haja a necessidade.

Sobre alguns questionamentos de populares nas redes sociais sobre o tipo de material utilizado na construção das rampas na praia, o engenheiro da Secretaria Municipal de Obras, explica que o projeto atende a determinação da Defesa Civil Nacional, que destinou os recursos para reconstrução da infraestrutura já existente, que foi destruída com as fortes ressacas ocorridas nos anos de 2016 e 2017. Além disso, explica o engenheiro, o material utilizado, no caso a madeira, é o único permitido pelos órgãos ambientais para esta finalidade, pois não provoca danos e contaminação ao meio ambiente.

Conforme o coordenador da Defesa Civil de Navegantes, Johnny Coelho, os ventos fortes e o grande volume de água dos últimos dias provocaram o agito do mar e a formação de ressacas no litoral. “Estamos monitorando o volume de chuvas e as condições climáticas. Existe ainda a previsão de ventos fortes e novas ocorrências de ressaca do mar para os próximos dois dias em nossa região”, informa o coordenador da Defesa Civil no município.

 

Sobre as rampas de acesso

Na ocasião foram utilizadas cerca de 700 escoras de eucalipto tratado para proteção das rampas 11 rampas de acesso, sendo cinco rampas lisas, com o objetivo de garantir acessibilidade para pessoas com dificuldades de locomoção e outras seis em forma de escadaria, com degraus que começam no calçadão e seguem até a areia da praia. As rampas possuem 1,5 metros de largura e a extensão variada de 30 a 40 metros de comprimento, dependendo do modelo (rampa lisa ou em forma de escadaria) e do local onde foram fixadas.

 

Sobre os recursos

Vale ressaltar, que os recursos para a reconstrução de parte dos deques e as rampas de acesso são oriundos do Ministério da Integração, através de relatório formalizado pelo município junto a Defesa Civil Nacional, que esteve ‘in loco’ na cidade e comprovou a gravidade da situação e a real necessidade de recuperação dos estragos na infraestrutura daquela região do balneário de Gravatá. Já as barreiras de proteção com toras de eucalipto, instaladas junto as rampas, foram custeadas integralmente pelo município, através da Secretaria de Obras.

Além das rampas de acesso, o município reconstruiu cerca de 500 metros lineares de deque de madeira e a ciclovia ao longo da Avenida Beira-mar, no trecho que havia sido destruído. O município também utilizou recursos próprios para a conclusão da última etapa de implantação do sistema de iluminação ao longo do calçadão até a divisa com o município de Penha.

 

Texto: Fernando C. de Souza - SC 00980 JP

Secretária de Comunicação Social: Jornalista Maila Santos SC 01773/JP

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