Grupos de apoio nas Unidades de Saúde humanizam o atendimento
Seria mais um encontro normal do Grupo Convivência Amizade na Unidade Básica de Saúde do Central, mas o depoimento emocionado de Ladir Buzello fez a diferença neste dia. “A oportunidade de conviver neste grupo mudou a minha vida. Desde que me conheço é a primeira vez que vejo uma Unidade de Saúde oferecer tantas mãos amigas para nos segurar. Como é bom estar aqui, hoje me sinto mais feliz, completa e recuperada”, disse a paciente.
De acordo com a secretária adjunta, a enfermeira Marluza Trevisan, os Grupos de Convivência são para apoiar quem já terminou o tratamento de base, uma forma de manter os pacientes em contato com a unidade. “Trata-se de uma estratégia para continuidade do cuidado com os nossos pacientes”, destacou a secretária.
A coordenadora do CEFIR e do NASF, Aline Vieira, fala da importância deste trabalho multidisciplinar e explica que os grupos de fibromialgia 1,2,3 atuam em todos os bairros da cidade. “O grupo de fibromialgia e dor crônica vem trazendo ótimos resultados, o NASF acompanha estas pacientes no mínimo 5 meses, e uma prova da evolução são os depoimentos que são feitos durante os encontros mensais, a forma como elas passam a encarar a doença e a busca pela melhora do quadro de dor e da autoconfiança.
Nestes grupos elas são acolhidas por todos os profissionais de saúde e conhecem outras pessoas com as mesmas queixas ou até mesmo piores, que também estão em busca
de uma melhor qualidade de vida,” finaliza a coordenadora.
Texto: Vânia Voltolini – SC 01057JP
