Saúde e Assistência Social realizam atividades sobre o Dia da Luta Antimanicomial e contra o abuso e a exploração sexual das crianças
Um evento em Defesa pelo Dia da Luta Antimanicomial e pelo Dia da Luta contra o abuso e Exploração Sexual de crianças acontece nesta sexta-feira (17), na Praça do Coreto da Prefeitura. A organização do evento conta com a parceria de vários profissionais da Secretaria de Saúde, Assistência Social, Unidades Básicas de Machados e de Gravatá, CAPS, NASF, CREAS, RICAN – Rede Intersetorial de Atenção à Criança e ao Adolescente, Escola Estadual Prof. Júlia Miranda de Souza, Escola Estadual Prof. Paulina Gaya e Escola Estadual Adelaide Konder.
Programação:
8h- Concentração em frente ao coreto da prefeitura;
9h – Caminhada (ao redor da rua João Sacavem);
9h30 min – Abertura do evento;
9h45 min – Teatro com os alunos da Escola Adelaide Konder;
10h – Poesia com a aluna da Escola do Júlia Miranda de Souza;
10h15min – Música com a Escola do Paulina Gaya;
10h30min – Teatro com os alunos da Escola Júlia Miranda de Souza;
11h – Apresentação sobre o NEPRE – Núcleo de Educação e Prevenção da Escola Paulina Gaya;
11h30 min – 13h – Ciranda e rodas de conversa sobre os temas Saúde Mental e Violências na Infância;
13h45 min – Música com a aluna da Escola Júlia Miranda de Souza;
14h – Teatro com os alunos da Escola Júlia Miranda de Souza;
15h – Encerramento – ciranda e abraço coletivo.
Luta contra o abuso e a exploração sexual das crianças
Para a Secretária da Assistência Social, Maria Flor, a mobilização tem o intuito de despertar a atenção da sociedade para ajudar no combate ao abuso e a exploração das crianças e dos adolescentes.
“No Brasil, uma criança por dia é vítima de violência. Vamos participar desta luta, precisamos formar pessoas para levar a conscientização da importância de denunciar. Precisamos romper este ciclo de violência e proteger as nossas crianças e adolescentes,” ressalta a secretário da Assistência Social.
Como denunciar
As denúncias de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas no Conselho Tutelar ou pelo Disque Denúncia – Disque 100, um serviço de utilidade pública, que recebe e encaminha denúncias de violências.
Luta Antimanicomial
Para a Secretária de Saúde, Marluza Trevisan, este dia representa a garantia dos direitos para quem sofre de transtorno mental. A proposta é que se abandone o modelo de manicômio. “A ideia é de substituir os hospitais psiquiátricos por serviços abertos de tratamento: o territorial, isto quer dizer, que o paciente não fique isolado da sociedade e possa ser tratado na cidade pelo CAPS – Centro de Atenção Psicossocial,” explica a secretária.
A coordenadora do CAPS, Luciane Boza Delgado, explica que o CAPS-I atende na avenida Conselheiro João Gaya, 996 e conta com uma equipe multiprofissional, realizando atendimento a usuários com transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles decorrentes do uso de crack, álcool ou outras drogas.
“Precisamos conscientizar as pessoas que desconhecem o tema. O paciente que passa pelo sofrimento mental, além do cuidado e tratamento adequado, também tem o direito à liberdade. Vamos combater a ideia do isolamento dessas pessoas,” finaliza a coordenadora.
Texto: Vânia Voltolini SC01057JP
