Saúde, Assistência Social e Educação somam forças nos dias da Luta Antimanicomial e no combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

17/05/2019 - 14:45h

As vozes dos participantes do evento ecoaram firmes e fortes: “Saúde, Assistência e Educação estão aqui!” Autoridades municipais, funcionários públicos, alunos das escolas municipais e estaduais e comunidade participaram das atividades que somaram forças, para apoiar e propagar os temas do dia 18 de maio: Dia Mundial da Luta Antimanicomial e o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra as Crianças e Adolescentes.

A organização do evento contou com a parceria de vários profissionais da Secretaria de Saúde, Assistência Social, Unidades Básicas de Machados e de Gravatá, CAPS, NASF, CREAS, RICAN – Rede Intersetorial de Atenção à Criança e ao Adolescente, Escola Estadual Prof. Júlia Miranda de Souza, Escola Estadual Prof. Paulina Gaya e Escola Estadual Adelaide Konder.

No decorrer do evento aconteceram várias apresentações – teatro, poesia e música no intuito de conscientizar sobre a importância dos temas. O teatro apresentado pelos alunos da Escola Estadual Adelaide Konder trouxe para o palco uma cena muito real sobre a dramaticidade dos temas.

Os participantes da RICAN – Rede Intersetorial de Atenção à Criança e ao Adolescente falaram sobre o cuidado, o amor e a liberdade e de um trabalho em conjunto em prol dessas causas.

 

 Luta contra o abuso e a exploração sexual das crianças

A secretária da Assistência Social, Maria Flor, parabenizou os participantes da mobilização pela preocupação e exercício da cidadania. “No Brasil, uma criança por dia é vítima de violência. Vamos participar desta luta. Precisamos formar pessoas para levar a conscientização da importância de denunciar. Precisamos romper este ciclo de violência e proteger as nossas crianças e adolescentes. As denúncias de abuso ou exploração sexual das crianças e adolescentes podem ser feitas no Conselho Tutelar ou pelo Disque Denúncia – Disque100,” destacou a secretária.

Luta Antimanicomial

A secretária de Saúde, Marluza Trevisan, emocionada, lembrou do evento do ano passado. “A semente plantada há um ano – hoje rende bons frutos”. O dia Mundial da luta antimanicomial defende que se abandone o modelo de manicômio. “A ideia é de substituir os hospitais psiquiátricos por serviços abertos de tratamento: o territorial, isto quer dizer, que o paciente não fique isolado da sociedade e possa ser tratado na cidade pelo CAPS – Centro de Atenção Psicossocial,” explicou a secretária.

 

CAPS  - Centro de Atenção Psicossocial

A coordenadora do CAPS, Luciane Boza Delgado, explica que o CAPS-I, atende na avenida Conselheiro João Gaya, 996 e conta com uma equipe multiprofissional, realizando atendimento a usuários com transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles decorrentes do uso de crack, álcool ou outras drogas.

 “Precisamos conscientizar as pessoas que desconhecem o tema. O paciente que passa pelo sofrimento mental, além do cuidado e tratamento adequado, também tem o direito à liberdade. Vamos combater a ideia do isolamento dessas pessoas,” finalizou a coordenadora.

Mensagem

O que cura é o contato efetivo de uma pessoa com a outra. O que cura é a alegria. O que cura é a não existência de preconceito. Diga não as grades da prisão – 18 de maio – Dia Mundial da Luta antimanicomial.

Texto: Vânia Voltolini SC01057JP

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