Documentário em vídeo com famílias tradicionais conta a história do carnaval de rua em Navegantes
Navegantes tem em sua tradição, muitas famílias que valorizam e que buscaram por bastante tempo, perpetuar a cultura do carnaval sadio na cidade. Desde a origem do Navegay, o maior bloco de sujos do sul do país, até os áureos tempos dos desfiles de blocos e escolas de samba, a cidade recebeu muitos turistas, veranistas e divertiu muitos nativos, pelo colorido e pela alegria da folia de momo.
Com o passar dos anos, talvez pelo crescimento do Navegay, o desfile de blocos e escolas de samba, que já foi considerado um dos maiores do estado, foi perdendo forças, até acabar de vez. Nos dias de hoje, restam as fotos, as lembranças e a saudade daqueles que suavam a camisa para colocar uma agremiação na avenida, com foliões, bateria e carros alegóricos.
E são justamente essas histórias e essas lembranças que serão retratadas no documentário em vídeo, produzido por Arthur Manson, com a colaboração da Produtora Cultural e Escola de Música É o Som, através de uma chamada pública da Fundação Cultural de Navegantes, financiada pelo inciso 3, da Lei Emergencial Aldir Blanc.
A equipe de produção visitou as principais famílias que escreveram essa história e imprimiram na cidade a magia do carnaval sadio, realizado com respeito, alegria e muita animação.
“Estamos fazendo um levantamento dos protagonistas destes 42 anos de história, que ainda estão vivos, e de familiares daqueles que já partiram, para que possam contar através de imagens, depoimentos e resgate de vídeos, a trajetória do carnaval de Navegantes. O objetivo é não deixar morrer a história, podendo esse documentário ser apresentado em escolas e eventos, valorizando a cultura local”, finaliza Arthur Manson.
