Cidade: Nome do Bem: Natureza:
Navegantes Pesca Artesanal Imaterial
 

Breve Histórico:

A pesca artesanal no rio Itajaí-Açu e afluentes existe desde os primórdios da ocupação humana nesse território. O registro material dessa ocupação fica claro com o aparecimento de sítios arqueológicos da tipologia Sambaqui.

A prática dessa pescaria se concentra em embarcações de pequeno porte como canoas e bateiras, que geralmente são administradas por famílias que detém os meios de produção (anzóis, redes e iscas) que possui como espaço geográfico de coleta a costa com abrangência que adentra o mar entre 800 metros à 3 quilômetros. Historicamente é o principal meio de sobrevivência de diversas famílias da cidade e motor da economia local.

 

A pesca artesanal em Navegantes encontra-se concentrada no Bairro São Pedro e na praia do Gravatá. Possui diversos pontos de descarga dessa produção na cidade, o que dificulta a mensuração desse ramo extrativista na sociedade navegantina. A quantificação do pescado recolhido por esse segmento também é desconhecido ou com dados não confiáveis devido a tipificação do que foi coletado, onde muitos dos peixes são nomeados pela sua forma vulgar.

 

 

Referências:

 

MOREIRA, Cristiano. Essa Gente Navegante. Documentário. Porto Nave. SetCom. 2016. Disponível em: . Acesso em out. 2017.

 

OLIVEIRA, Didymea Lazzaris. O Navegantes que eu conto. Navegantes: Papa Terra, 2012. 400 p.

Uso atual:

Para fins de preservação ambiental o pescador artesanal possui benefícios do Governo Federal, recebendo algum provimento para sustentabilidade dessa prática. Mesmo quando não estão realizando as atividades artesanais de pescaria, o pescador desse ramo também busca emprego nas indústrias e barcos industriais para o sustento familiar.

 

Nas conversas com pescadores que estão sempre as margens do rio Itajaí-Açu, eles informaram que os peixes que já pegaram são o Robalo, Manjuva, Bagre, Jundiá, Taraira, Cará, Saguaru, Piava, Carpa, Tilápia, Sambiquira, Inguia, Cascudo e Viola. Normalmente são pescados com tarrafa, vara de pesca e anzol.

 

Já os pescadores que vão ao mar encontram Anchova, Abrotea, Agulha, Atum, Bonito, Batata, Cavala, Cherve, Corvina, Espada, Meca, Sardinha, Tainha, Marimbá, Barriga de burro ou Listradinho, Guaraíva, Garoupa, Pampo, Galo, Manezinho, Gordinho, Namorado, Pescada Branca e Pescada.




 

Permite Visitação Sim
Dificuldade Visita Fácil
Sinalização Indicativa Nenhuma
Sinalização Interpretativa Nenhuma
Tipo de Acesso Pavimentado
Atividades Esporádicas Apresentações
Tipo Proprietário Público
Bem tombado ou Registrado? Não


Pontos Fortes:

Tradição amplamente conhecida na cidade. Geração de emprego e renda.

Pontos Fracos:

Falta de planejamento para o manejo da pesca artesanal. Dependência de recursos do governo federal no período de defeso. Alto custo de manutenção das embarcações.

Direcionamentos:

Incentivar o consumo de pescado oriundo da Pesca Artesanal.

Criação de cooperativas que viabilizem a captação de recursos para as embarcações. Organizar outros modelos de sustento da Pesca Artesanal além dos recursos oriundos do governo federal.

 

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